quinta-feira, 19 de maio de 2016

DIÁRIO DE BORDO (Maio / 2016):

Para não dizer que não falei de flores (no caso, a estreia de minha peça A ROSA QUE GIRA A RODA, com o grupo teatral Povo do Cafundó), Jabutis, lançamentos e outros petiscos, segue um pacote de medidas bem medidas e cabidas em 5 meses.

Comecemos pelo começo. Antes, porém, antecipo convite para lançamento de livro na 18ª edição do Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens.

Para combinar com o número da edição do evento, o lançamento será em 18 de junho, sábado, às 15 horas. A obra a ser lançada chama-se “DIÁRIO DE UM BRAVO (ou bullying: como me safei dele, mesmo sem braveza!)”, com ilustrações do também “jabutizado” Fernando Tangi.


O herói desse romance juvenil, José Bravo Jones, é um cara baixinho, óculos retrô, de cabelo encaracolado e franzino. A vida de um adolescente pode ser bem difícil e, para vencer uma situação de bullying e viver seu primeiro amor, nosso herói abre mão da braveza e, assim, torna-se um bravo de verdade! Ele não está sozinho: amigos inusitados se juntarão a ele. Essa aventura vai transformar a vida de Bravo para sempre.

Então, tá combinado: espero vocês no estande da querida parceira Paulus Editora, no Centro de Convenções SulAmérica, Avenida Paulo de Frontin, 1, Cidade Nova, Centro, Rio de Janeiro. Nos vemos em 18 de junho!


Agora, retomemos o histórico. No dia 3 de dezembro de 2015, aconteceu a entrega do 57º Prêmio Jabuti, criado e outorgado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), um dos mais relevantes do país.

Não se pode mencionar a CBL, sem deixar de render homenagem a Marisa Lajolo, curadora do prêmio de 2015 e 2016. Marisa, além de curadora, é escritora, ensaísta, pesquisadora, crítica literária, autora de literatura juvenil e professora universitária. Um furacão do saber e da arte! Na foto, a editora da Cidade Nova, Andréa Vilela, Marisa e eu.


Claro que um prêmio, mesmo os concedidos a atletas em competições solo, envolvem um time inteiro de apoiadores. Meu time é a querida família da Editora Cidade Nova. Sem ela, nada de livro, portanto, nada de prêmio também. Nada mais justo do que mostrar a graça de família que me apoiou e apoia sempre.


Só pra vocês terem uma ideia de como o Prêmio Jabuti é concorrido, olha quantos feras subiram ao palco para receber o seu. Meu livro premiado chama-se A ROUPA NOVA DO ARCO-DA-VELHA e é ilustrado pelo Jaguar, outro fera!


Recebido o prêmio, hora de divulgá-lo. Nas fotos abaixo, entrevista que concedi ao apresentador Márcio Mendes, do programa Papo Aberto, na TV Canção Nova. Márcio, um amor de profissional, já entrou para o rol dos amigos fraternos.



Agora, as flores mencionadas, presentes na estreia da premiada peça A ROSA QUE GIRA A RODA. Sim, flores, porque o grupo Povo do Cafundó é um buquê de flores apaixonantes!

O texto da peça, ilustrado por Rosinha, foi editado pela Dimensão. O livro foi selecionado para o catálogo da 49ª Feira do Livro Infantil de Bolonha, Itália, e ganhou o Prêmio Lucia Benedetti de melhor livro de teatro, pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), além do Prêmio Ana Maria Machado, dado pelo CEPETIN (Centro de Pesquisa e Estudo do Teatro Infantil).


Abaixo, enquanto seguro o livro, recebo o carinhoso abraço do Povo do Cafundó.


A peça tem 16 personagens, vividos por 5 atores que se revezam no palco, e apresenta traços da cultura popular: o colorido da chita, as rodas de ciranda, o samba, o Boi-bumbá e outros. Com muito humor e ação, a montagem conta ainda com um repertório musical que mistura composições autorais, a partir de letras da autora, além de clássicos da música brasileira.


O Grupo Teatral Povo do Cafundó foi fundado em 1999 pelos atores petropolitanos Simone Gonçalves, Fred Justen e Sandro Rabello. Em 2006, a atriz Simone Gonçalves foi convidada a participar da Cia. Teatro Livro Aberto, criado pela escritora infantojuvenil Sylvia Orthof.


Daí para frente, com apurada pesquisa, o Povo do Cafundó direcionou seu trabalho às montagens de textos para a infância e a juventude. Uma das características dos espetáculos do grupo é o mergulho nas tradições populares, envolvendo seus textos em contações de histórias, mesclando canções autorais às mais belas músicas do cancioneiro folclórico.


Com impecável produção de Renata Garcia, mais direção, cenário e figurinos de Simone Gonçalves (que também compõe o elenco), o grupo conta ainda com os talentos de Christiane Carvalho, Pedro Reis, Vânia Moreira e o músico Lú de Oliveira.

A estreia foi no Teatro SESC Teresópolis, dia 15 de maio. E agora segue mundo afora, rodando esperança e girando alegria pra quem ainda sabe ser criança!

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