Meus
amores, há quanto tempo, hein? É vero, mas vou logo passando o boletim do tempo:
zero de possibilidade de mudança de comportamento, em 2018. Só viraria
blogueira contumaz, caso uma secretária, caída do céu, postasse novidades em
meu lugar. Do contrário, o ritmo segue sendo esse mesmo — piano, pianíssimo.
Bora
arrumar o resumão. Começo com uma meeeeeeega alegria: a edição de meu romance UMA JORNADA ENTRE DOIS MUNDOS. A
história (fantástica em todos os sentidos!) nasceu para ser roteirizada e virar
um filmaço, tipo blockbuster!
Dirigida
ao público jovem, a obra narra as aventuras de Douglas Zofar Nofoe, guri comum
e herói improvável. Para cumprir missão a ele confiada, o menino atravessa dois
mundos: o nosso e o Mundo Sólido. No caminho, ele se apaixona por uma sereia,
enfrenta tubarões, seres vegetais misteriosos, além de piratas e uma guerra
entre cães e gatos. Também navega em arca mais leve do que o ar, torna-se amigo
do anão Nanós III e da velha contadora de histórias nhá Dita, que mora numa
ilha flutuante. Douglas lida com aranhas gigantes marinhas, gorilas e, feito
heróis de verdade, oferece a vida pelo amigo José, um tapete voador que fala
pelos cotovelos! O surpreendente final conduz Douglas aonde tudo começou.
O
livro exigiu 12 anos de elaboração, mais meses de trabalho coletivo com a
fantástica equipe editorial da FTD e, voilá,
eis um livro que rende um filme de aventuras hollywoodianas! Atenção: por
“aventuras hollywoodianas”, leia-se um filme de aventuras, sim, mas também trama
mirabolante (mas concatenada), metáforas, valores legais, e segue a lista de
detalhes bem cuidados, a fim de não cair na mesmice. Modéstia à parte, bem à
parte mesmo, o livro é papa-fina!
Em
junho, quem é da área de LIJ (Literatura Infantojuvenil) não pode faltar ao
Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens. Em sua 19ª edição, tive motivos mais
do que especiais para marcar presença. Além do convite a participar da
exposição “Cores e formas que contam histórias”, no estande da AEILIJ
(Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil),
esta mesma Associação homenageou-me com um lindo troféu pelos 43 anos de
carreira. Abaixo, a ilustração que compôs a mostra, pinçada do livro QUERIDO AMIGO, editado pela
Melhoramentos:
Entre
os feitos desses 43 anos de carreira de autora e ilustradora, um dos que mais
me causa orgulho é coletivo — ter dado o pontapé inicial da associação de nossa
categoria, em sua primeira formação, lá pelos idos de “antigamente” (sou péssima
para datas). A delicadeza do gesto concretiza-se na delicadeza do troféu. Confiram:
Abaixo,
o registro feliz de um dos momentos de carinho do grupo presente ao evento. Da
esquerda para a direita, Denise Souza (dona da
Livraria Única e mulher do escritor Luís Eduardo Matta), Andrea Viviana Taubman
(escritora e vice-presidente da AEILIJ, parceirona de muitos carnavais), Miriam
Ribeiro (adorável responsável pelo estande da AEILIJ, no Salão), Eleonora
Medeiros (escritora e contadora de histórias do Rio Grande do Sul, associada da
AEILIJ e cantora afinadíssima), Cris Alhadeff (talentosa ilustradora, diretora
de arte da AEILIJ e esposa do Alex), Alexandre de Castro Gomes (escritor,
presidente da AEILIJ e um gentleman
como não se acha mais) e Isis Valéria Gomes (madrinha querida e ex-presidente
da FNLIJ).
Gratíssima, Alex Gomes, mon
et notre président, pela lista de nomes, já que nomes também fazem parte da
lista de esquecimentos, ai, cabeça...
E
agora, rumo a FLIP. O dia é 26 de julho e, no meio do caminho, havia o mar. Paramos
para refrescar e fotos tirar. Da esquerda para a direita, a turma de nossa van VIP: Clarice Freire, Julie Fank, Stella
Maris Rezende, eu e Mauro Bruzza.
À
convite do SESC Paraty, com mediação do escritor e editor Ovídio Poli Jr.,
participei do Café Literário: Primeiras Histórias, com a queridíssima Stella
Maris Rezende. Para qualquer evento que me convidem, se Stella estiver, contem
comigo!
Já
que a época pede, mando votos de santo Natal a todos. E segue sugestão para
2018: que tal promovermos a cultura do encontro? O ministério da saúde
“flaviasavaryano” adverte: contatos apenas via maquininhas, podem induzir a
remédios tarja preta. Mãos à obra para fazer, de 2018, um ano feliz. Ser feliz
é uma decisão!