sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

DIÁRIO DE BORDO (Dezembro / 2016):

Já deu para sacar que meu perfil nada tem de blogueira. Em um cardume, acho que seria a única a me salvar, pois não sou chegada a uma rede... Minha parada desfila no mundo físico, onde há espaço para perfume de flor, sabor de chocolate e abraços à vera!

Mas não tem jeito: pelo menos a última página do ano de “Diário de Bordo” deve ir ao ar, noblesse oblige. Quem desconhece o significado da expressão e gosta da rede, procure nela e achará. Vamos às velhas e novas, então.

Ano difícil, tivemos todos de nos reinventar. Em 2017, dizem os entendidos, a maré continua avessa. Quem manda no mundo, porém, não são economistas, nem políticos, mas Deus. E se o Capitão decidir diferente, diferente será. Amém!

Apesar das dificuldades, rolaram, é claro, muitos eventos que, é claro de novo, não vão caber aqui. No resumão, a mega felicidade de ver relançado um de meus maiores sucessos — o livro “LENDAS DA AMAZÔNIA... E É ASSIM ATÉ HOJE”, ilustrado por Tati Móes e editado pela parceirona FTD. A obra ganhou o Selo Altamente Recomendável para a Criança, da FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil).

Abaixo, a belíssima capa dá um gostinho de quero mais:


 A obra contém dez lendas da cultura popular da região Amazônica, cada qual com glossário próprio, incluindo palavras em tupi. Os contos narram mitos de seres fantásticos feito o Curupira, o Boto e Cobra Norato. Aprenda como, segundo o folclore amazônico, surgiram a noite, o guaraná, a mandioca, entre outras lendas.

Em junho, seguindo longa tradição, fiz lançamento no 18º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens. O título da obra é “DIÁRIO DE UM BRAVO (ou bullying: como me safei dele, mesmo sem braveza!)”, da editora Paulus, com ilustrações de Fernando Tangi. Abaixo, o querido amigo Alexandre Carvalho, editor da Paulus, e eu:

  
Seguem alguns momentos felizes da autora com o público presente ao lançamento, mais reencontro com amigos de perto e de longe. Por ordem de entrada em cena, Teresa Monteiro, divulgadora da Zit editora, FS (Flávia Savary) e o casal Eliardo e Mary França. Depois, Laura van Boeckel, editora da Zit, Teresa Monteiro, FS e o autor e presidente da AEILIJ, Alex Gomes. Em seguida, no estande da AEILIJ, Alex Gomes dá uma de paparazzi e flagra a autora Andrea Taubman, FS e Patrícia Gwinner. Finalmente, Alessandra Roscoe, diretamente de Brasília, e Roberto Leal, editor da Rovelle.





 

O herói do livro lançado, voltado ao leitor jovem, é José Bravo Jones. Baixinho, óculos retrô, ele tem cabelo encaracolado e é franzino. A vida de um adolescente pode ser bem difícil e, para vencer uma situação de bullying e viver seu primeiro amor, nosso herói abre mão da braveza e, assim, torna-se um bravo de verdade! Ele não está sozinho: amigos inusitados se juntarão a ele. A aventura transformará a vida de José Bravo para sempre.

Durante o lançamento, tive a alegria de receber uma homenagem especial. Chegaram, de surpresa, vindos de Volta Redonda, os queridos amigos Jean Carlos Gomes e Vicente Melo, editores da II Coletânea Viagem pela Escrita, da PoeArt editora. Veja a foto em que aparecemos juntos, Jean e eu, cada qual com um livro na mão (na capa da coletânea, a foto da homenageada):



 A obra, em edições anteriores, homenageou figuras ilustres da literatura, tais como Álvaro Alves de Faria (2015), Gilberto Mendonça Teles (2014) e Olga Savary (2013).

Expresso minha gratidão pela homenagem, reproduzindo resposta em entrevista que concedi à Coletânea:

“Tenho profunda admiração por quem homenageia pessoas vivas. O reconhecimento é uma forma generosa de se comunicar vida e arte, de confirmar que a obra que realizamos não cai no vazio... Espero sinceramente que meus admiráveis e novos amigos, Jean e Vicente, também sejam brindados com igual alegria, recebendo o merecido carinho e admiração de seus pares, pelo excelente trabalho de divulgação da arte e da literatura. A ambos, meus mais sinceros agradecimentos e votos de sucesso a todos seus empreendimentos e sonhos!”

Finalmente, como não poderia deixar de ser, seguem votos de um feliz Natal atrasado e de um maravilhoso ano novo adiantado.

Na edição de dezembro, minha crônica na revista Cidade Nova traz título sugestivo: “NATAL À LUZ DE VELAS”. O primeiro parágrafo do texto poderia nortear não apenas 2017, mas a vida de todos quantos, de fato, preocupam-se com o futuro do planeta:
“O mote da crônica é de Shakespeare: “Sofremos muito pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos”. Assino embaixo!


Muita sabedoria, criatividade e esperança em 2017!

quinta-feira, 19 de maio de 2016

DIÁRIO DE BORDO (Maio / 2016):

Para não dizer que não falei de flores (no caso, a estreia de minha peça A ROSA QUE GIRA A RODA, com o grupo teatral Povo do Cafundó), Jabutis, lançamentos e outros petiscos, segue um pacote de medidas bem medidas e cabidas em 5 meses.

Comecemos pelo começo. Antes, porém, antecipo convite para lançamento de livro na 18ª edição do Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens.

Para combinar com o número da edição do evento, o lançamento será em 18 de junho, sábado, às 15 horas. A obra a ser lançada chama-se “DIÁRIO DE UM BRAVO (ou bullying: como me safei dele, mesmo sem braveza!)”, com ilustrações do também “jabutizado” Fernando Tangi.


O herói desse romance juvenil, José Bravo Jones, é um cara baixinho, óculos retrô, de cabelo encaracolado e franzino. A vida de um adolescente pode ser bem difícil e, para vencer uma situação de bullying e viver seu primeiro amor, nosso herói abre mão da braveza e, assim, torna-se um bravo de verdade! Ele não está sozinho: amigos inusitados se juntarão a ele. Essa aventura vai transformar a vida de Bravo para sempre.

Então, tá combinado: espero vocês no estande da querida parceira Paulus Editora, no Centro de Convenções SulAmérica, Avenida Paulo de Frontin, 1, Cidade Nova, Centro, Rio de Janeiro. Nos vemos em 18 de junho!


Agora, retomemos o histórico. No dia 3 de dezembro de 2015, aconteceu a entrega do 57º Prêmio Jabuti, criado e outorgado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), um dos mais relevantes do país.

Não se pode mencionar a CBL, sem deixar de render homenagem a Marisa Lajolo, curadora do prêmio de 2015 e 2016. Marisa, além de curadora, é escritora, ensaísta, pesquisadora, crítica literária, autora de literatura juvenil e professora universitária. Um furacão do saber e da arte! Na foto, a editora da Cidade Nova, Andréa Vilela, Marisa e eu.


Claro que um prêmio, mesmo os concedidos a atletas em competições solo, envolvem um time inteiro de apoiadores. Meu time é a querida família da Editora Cidade Nova. Sem ela, nada de livro, portanto, nada de prêmio também. Nada mais justo do que mostrar a graça de família que me apoiou e apoia sempre.


Só pra vocês terem uma ideia de como o Prêmio Jabuti é concorrido, olha quantos feras subiram ao palco para receber o seu. Meu livro premiado chama-se A ROUPA NOVA DO ARCO-DA-VELHA e é ilustrado pelo Jaguar, outro fera!


Recebido o prêmio, hora de divulgá-lo. Nas fotos abaixo, entrevista que concedi ao apresentador Márcio Mendes, do programa Papo Aberto, na TV Canção Nova. Márcio, um amor de profissional, já entrou para o rol dos amigos fraternos.



Agora, as flores mencionadas, presentes na estreia da premiada peça A ROSA QUE GIRA A RODA. Sim, flores, porque o grupo Povo do Cafundó é um buquê de flores apaixonantes!

O texto da peça, ilustrado por Rosinha, foi editado pela Dimensão. O livro foi selecionado para o catálogo da 49ª Feira do Livro Infantil de Bolonha, Itália, e ganhou o Prêmio Lucia Benedetti de melhor livro de teatro, pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), além do Prêmio Ana Maria Machado, dado pelo CEPETIN (Centro de Pesquisa e Estudo do Teatro Infantil).


Abaixo, enquanto seguro o livro, recebo o carinhoso abraço do Povo do Cafundó.


A peça tem 16 personagens, vividos por 5 atores que se revezam no palco, e apresenta traços da cultura popular: o colorido da chita, as rodas de ciranda, o samba, o Boi-bumbá e outros. Com muito humor e ação, a montagem conta ainda com um repertório musical que mistura composições autorais, a partir de letras da autora, além de clássicos da música brasileira.


O Grupo Teatral Povo do Cafundó foi fundado em 1999 pelos atores petropolitanos Simone Gonçalves, Fred Justen e Sandro Rabello. Em 2006, a atriz Simone Gonçalves foi convidada a participar da Cia. Teatro Livro Aberto, criado pela escritora infantojuvenil Sylvia Orthof.


Daí para frente, com apurada pesquisa, o Povo do Cafundó direcionou seu trabalho às montagens de textos para a infância e a juventude. Uma das características dos espetáculos do grupo é o mergulho nas tradições populares, envolvendo seus textos em contações de histórias, mesclando canções autorais às mais belas músicas do cancioneiro folclórico.


Com impecável produção de Renata Garcia, mais direção, cenário e figurinos de Simone Gonçalves (que também compõe o elenco), o grupo conta ainda com os talentos de Christiane Carvalho, Pedro Reis, Vânia Moreira e o músico Lú de Oliveira.

A estreia foi no Teatro SESC Teresópolis, dia 15 de maio. E agora segue mundo afora, rodando esperança e girando alegria pra quem ainda sabe ser criança!