Já
deu para sacar que meu perfil nada tem de blogueira. Em um cardume, acho que
seria a única a me salvar, pois não sou chegada a uma rede... Minha parada
desfila no mundo físico, onde há espaço para perfume de flor, sabor de
chocolate e abraços à vera!
Mas
não tem jeito: pelo menos a última página do ano de “Diário de Bordo” deve ir
ao ar, noblesse oblige. Quem desconhece
o significado da expressão e gosta da rede, procure nela e achará. Vamos às
velhas e novas, então.
Ano
difícil, tivemos todos de nos reinventar. Em 2017, dizem os entendidos, a maré
continua avessa. Quem manda no mundo, porém, não são economistas, nem
políticos, mas Deus. E se o Capitão decidir diferente, diferente será. Amém!
Apesar
das dificuldades, rolaram, é claro, muitos eventos que, é claro de novo, não
vão caber aqui. No resumão, a mega felicidade de ver relançado um de meus
maiores sucessos — o livro “LENDAS DA AMAZÔNIA... E É ASSIM ATÉ HOJE”, ilustrado por Tati Móes e editado pela parceirona
FTD. A obra ganhou o Selo Altamente Recomendável para a Criança, da FNLIJ (Fundação
Nacional do Livro Infantil e Juvenil).
Abaixo,
a belíssima capa dá um gostinho de quero mais:
A
obra contém dez lendas da cultura popular da região Amazônica, cada qual com
glossário próprio, incluindo palavras em tupi. Os contos narram mitos de seres
fantásticos feito o Curupira, o Boto e Cobra Norato. Aprenda como, segundo o
folclore amazônico, surgiram a noite, o guaraná, a mandioca, entre outras
lendas.
Em
junho, seguindo longa tradição, fiz lançamento no 18º Salão FNLIJ do Livro para
Crianças e Jovens. O título da obra é “DIÁRIO DE UM BRAVO (ou bullying: como me
safei dele, mesmo sem braveza!)”, da editora Paulus, com ilustrações de Fernando
Tangi. Abaixo, o querido amigo Alexandre Carvalho, editor da Paulus, e eu:
Seguem
alguns momentos felizes da autora com o público presente ao lançamento, mais
reencontro com amigos de perto e de longe. Por ordem de entrada em cena, Teresa
Monteiro, divulgadora da Zit editora, FS (Flávia Savary) e o casal Eliardo e
Mary França. Depois, Laura van Boeckel, editora da Zit, Teresa Monteiro, FS e o
autor e presidente da AEILIJ, Alex Gomes. Em seguida, no estande da AEILIJ,
Alex Gomes dá uma de paparazzi e
flagra a autora Andrea Taubman, FS e Patrícia Gwinner. Finalmente, Alessandra
Roscoe, diretamente de Brasília, e Roberto Leal, editor da Rovelle.
O
herói do livro lançado, voltado ao leitor jovem, é José Bravo Jones. Baixinho,
óculos retrô, ele tem cabelo encaracolado e é franzino. A vida de um
adolescente pode ser bem difícil e, para vencer uma situação de bullying e
viver seu primeiro amor, nosso herói abre mão da braveza e, assim, torna-se um bravo
de verdade! Ele não está sozinho: amigos inusitados se juntarão a ele. A
aventura transformará a vida de José Bravo para sempre.
Durante
o lançamento, tive a alegria de receber uma homenagem especial. Chegaram, de
surpresa, vindos de Volta Redonda, os queridos amigos Jean Carlos Gomes e
Vicente Melo, editores da II Coletânea Viagem pela Escrita, da PoeArt editora.
Veja a foto em que aparecemos juntos, Jean e eu, cada qual com um livro na mão
(na capa da coletânea, a foto da homenageada):
A
obra, em edições anteriores, homenageou figuras ilustres da literatura, tais
como Álvaro Alves de Faria (2015), Gilberto Mendonça Teles (2014) e Olga Savary
(2013).
Expresso
minha gratidão pela homenagem, reproduzindo resposta em entrevista que concedi
à Coletânea:
“Tenho profunda admiração por quem homenageia pessoas vivas.
O reconhecimento é uma forma generosa de se comunicar vida e arte, de confirmar
que a obra que realizamos não cai no vazio... Espero sinceramente que meus
admiráveis e novos amigos, Jean e Vicente, também sejam brindados com igual
alegria, recebendo o merecido carinho e admiração de seus pares, pelo excelente
trabalho de divulgação da arte e da literatura. A ambos, meus mais sinceros
agradecimentos e votos de sucesso a todos seus empreendimentos e sonhos!”
Finalmente,
como não poderia deixar de ser, seguem votos de um feliz Natal atrasado e de um
maravilhoso ano novo adiantado.
Na
edição de dezembro, minha crônica na revista Cidade Nova traz título sugestivo:
“NATAL À LUZ DE VELAS”. O primeiro parágrafo do texto poderia nortear não
apenas 2017, mas a vida de todos quantos, de fato, preocupam-se com o futuro do
planeta:
“O
mote da crônica é de Shakespeare: “Sofremos muito pelo pouco que nos falta e
alegramo-nos pouco pelo muito que temos”. Assino embaixo!
Muita sabedoria, criatividade e esperança em 2017!